terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sobre meia duzia de anos.

Seria sábio avaliar como indigno alguém que não vibrou, e até mesmo foi contra seu sucesso em determinada demanda, quando tal pessoa é próxima o suficiente para não querer - e por não ser vantajoso - perder tal proximidade ? Se a forma de pensar desta pessoa é abastarda o suficiente para torna-la corajosa a ponto de encarar o mais atroz dos caminhos, degenerando a si próprio com o propósito de impedir que determinados eventos aconteçam, postando-se com bravura contra a ordem natural das coisas, não seria prudente, ao invés de condena-la de imediato, conceder-lhe honras por sua força e perspicácia?


See ya, 2009.

3 comentários:

kouto disse...

Ser tomado de assalto por um sentimentos egoísta, por mais nobre que ele o pareça doravante às condições, não pode ser considerado coragem. Quando se protege aquilo que o interessa, mesmo em detrimento do sucesso de outrém, essa pessoa nada mais é do que o retrato do reles, do trivial: cada um hasteia a bandeira do que lhe melhor apetece. Não creio eu que uma atitude dessa mereça a maior das recompensas.

Barão de Além Vilarinho disse...

cada um arreia a bandeira do que de pior lhe apetece

Thaiza disse...

Olá!
Achei seu blog por acaso,e gostei muito do seu texto "Sobre meia duzia de anos"
Queria te pedir autorização pra postá-lo no meu blog,caso não se importe.
Meu email é: pereira.paula@terra.com.br

se puder me dar algum retorno...

obrigada!

Thaiza